terça-feira, 29 de março de 2011


Na Mitologia Yoruba, o nome Oyá provém do rio de mesmo nome na Nigéria, onde seu culto é realizado, atualmente chamado de rio Níger. É uma divindade das águas como Oxum e Iemanjá, mas també é relacionada ao elemento ar, sendo uma das divindades que controla os ventos. Costuma ser reverenciada antes de Xangô, como o vento personificado que precede a tempestade que é uma das representações do Deus do Fogo. Assim como a Deusa Obá, Oyá também está relacionada ao culto dos mortos, onde recebeu de Xangô a incumbência de guiá-los a um dos nove céus de acordo com suas ações, para assumir tal cargo recebeu do feiticeiro Oxóssi uma espécie de erukê especial chamado de Eruexim com o qual estaria protegida dos Eguns. O nome Iansã trata-se de um título que Oyá recebeu de Xangô que faz referência ao entardecer, Iansã=A mãe do céu rosado ou A mãe do entardecer. Era como ele a chamava pois dizia que ela era radiante como o entardecer. Os africanos costumam saudá-la antes das tempestades pedindo a ela que apazigue o Xangô o Deus das Tempestades pedindo a ele clemência.


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Qualidades de Oya
  • Oya igbale
  • Oyà Gbale Funán
  • Oyà Gbale Fure
  • Oyà Gbale Guere
  • Oyà Gbale Toningbe
  • Oyà Gbale Fakarebo
  • Oyà Gbale De
  • Oyà Gbale Min
  • Oyà Gbale Lario
  • Oyà Gbale Adagangbará
  • Oya Kala
  • Oya Akolasun
  • Oya Basun
  • Oya Pada
  • Oya Funan
  • Oya Sonan
  • Oya Jebe
  • Oya Tanan
  • Oya Nita
  • Oya Oníra
  • Oyà Biniká
  • Oyà Seno
  • Oyà Abomi
  • Oyà Gunán
  • Oyà Bagán
  • Oyà Kodun
  • Oya Maganbelle
  • Oyà Bagbure
  • Oyà Tope
  • Oyà Egunità
  • Oyà Sayò
  • Oyá LogunEré






Ogum (em yoruba: Ògún) é, na mitologia yoruba, o orixá ferreiro,[1] senhor dos metais. O próprio Ogum forjava suas ferramentas, tanto para a caça, como para a agricultura, e para a guerra. Na África seu culto é restrito aos homens, e existiam templos em Ondo, Ekiti e Oyo. Era o filho mais velho de Oduduwa, o fundador de Ifé, identificado no jogo do merindilogun pelos odu etaogunda, odi e obeogunda, representado materialmente e imaterial pelo candomblé, através do assentamento sagrado denominado igba ogun.

Ogum é considerado o primeiro dos orixás a descer do Orun (o céu), para o Aiye (a Terra), após a criação, um dos semideuses visando uma futura vida humana. Em comemoração a tal acontecimento, um de seus vários nomes é Oriki ou Osin Imole, que significa o "primeiro orixá a vir para a Terra".

Ogum foi provavelmente a primeira divindade cultuada pelos povos yorubá da África Ocidental. Acredita-se que ele tenha wo ile sun, que significa "afundar na terra e não morrer", em um lugar chamado 'Ire-Ekiti'.

Sacrificam-se bodes, galos, galinhas-de-angola (macho), pombos, e patos. É importante fazer um sacrifício quando se tenha recebido algo do grande orixá, após ter prometido ou na Feitura de santo, (Iniciação). Todos os orixás masculinos (agboros) recebem sacrifícios de animais machos.


Qualidades de Ogum

  • Ògúnjà
  • SoróKè
  • Wari
  • Lakàiye
  • Méjèje
  • Omini
  • Olode
  • Onírè
  • Alágbède
  • Méjè